sábado, 9 de fevereiro de 2013

Desdormeço-me

Habita-me a angústia de incompreender

Desdormeço-me e é sombra o que me envolve

Sonhei-me da LUZ

O projeto parecia tão sólido, a companhia tão perfeita

até que
há tempo demais

Esbofeteam-me para que desperte

Preciso readormecer

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Je m'inquiète

Je m'inquiète en remarquant
qu'il y a des gens ne voyant pas le bonheur de la liberté
qu'il y a des gens ne croyant pas à la transparence
qu'il y a des gens n'imaginant plus la profondeur du temps et de la présence

Je m'inquiète de rêver
                 encore
                                      de croire
                                                          encore

A Francisco, o Santo

Descubro com assombro que talvez as palavras do Santo se enganem
«é dando que se recebe»

Se dele o ensinamento for verdadeiro, erro-me

ou não sei dar
ou então não sei receber

Francisco, o Santo, ensina-me a ler e sentir teu canto!

A ti menina

Caí no labirinto e perco-me entre desejo e sobrevivência. Um dilúvio me trouxe. Transportada pelas águas nada sei esperar. Vejo teu fogo, menina, o teu vibrar pelo Novo. Corres menina e eu quero acompanhar-te. Corres sozinha. Quero sozinha. Duas meninas procurando o caminho no mesmo Labiirinto.. até que.

Devagar

Devagar, devagarinho
desço ao obscuro de mim

Sou comum onde me julguei única
Sou fraca onde me julguei forte
Não sou onde julguei ser-me

Retomo pelo caminho de volta

Na fé fundamental refundarei o meu juízo de mim
E procure novos povos
que nova me achem
e comigo creiam
na inacreditável unicidade

Devagar, devagarinho
subindo
subindo

Abrigo-me
Esqueço-me
Retraço-me

Desinto-me

hoje, menos um pouco ser
menos um pouco

eu

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

L'option du silence

Lorsque l'on ne sait pas comment dire
Mieux vaut  ne rien dire

J'essaie d'y croire
Et je passe sous silence

Pourtant j'aurais tant à dire...

Je sens tellement et si fort

Le vide
l'attente sans fin